sexta-feira, 29 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Deus Sabe o Que Faz

"...O Pai que está no Céu dará coisas boas aos que Lhe pedirem!" – Evangelho de São Mateus 7:11. Às vezes, parece que Deus não está ouvindo nossas súplicas. A gente pede, pede, pede, espera que a resposta venha e não vê acontecer nada. Nessa hora, alguns resolvem apelar a entidades que acreditam estar mais acessíveis aos seres humanos. Quer dizer, rezam aos santos ou aos anjos, pensando que eles podem interceder junto ao Pai e convencê-Lo a lhes dar o que querem. Outros buscam ajuda dos espíritos. E há quem faça "promessas" a Deus e aos santos, como se os pudessem subornar... Tudo isso é desnecessário. Jesus Cristo ensinou que o Pai sempre ouve a qualquer um de Seus filhos, sem que seja preciso a participação de mais ninguém. Como se pode notar na frase citada a cima, Ele esclareceu também que Deus dará coisas boas aos que Lhe pedirem. Em outras palavras, se Lhe pedirmos coisas aparentemente boas, mas que nos podem causar mal futuramente, Ele não as dará. Nosso discernimento é muito limitado. Mas Deus é suficientemente sábio para conceder-nos aquilo que nos irá beneficiar e negar-nos o que nos pode prejudicar de alguma maneira. Orar não é dar ordens a Deus. É simplesmente apresentar-Lhe nossos problemas e esperar dEle a melhor solução. Não podemos exigir que nos atenda exatamente da maneira, ou no momento, que desejamos. Acredite em Jesus: Deus sabe o que é melhor!

sábado, 16 de maio de 2009

Conto da Estrada Maldita

Era madrugada, quando ele passava por ali. Achou estranho, de fato, uma estrada que apresentasse uma mata tão fechada e densa, logo ali naquela parte da cidade. Pensou que deveria ser muito bonita pela manhã, mas àquela hora parecia mais uma ponta para o castelo de Nosferatu, ou algo parecido. Quanto ao Nosferatu, não conseguia tira-ló da cabeça, havia escutado Cradle of Filth o dia inteiro antes de sair de casa de sua amiga naquela tarde, e isso exaltara seus sentidos obscuros. A temática vampírica da banda combinava perfeitamente com aquele retrato grotesco da estrada, pensou ele. Pensou também em ligar o rádio, e curtir um terror com acompanhamento musica naquele momento, mas a notícia na estação inicial chamou a atenção. Parecia que estava captando o chamado de um carro de polícia, logo provavelmente ele estava ali por perto. Parecia relatar um príncipio de incêndio, mas após uma espécie de zumbido metálico a mensagem cessou. Assustado, desligou o rádio e continuou dirigindo, agora com um desejo incomum de de chegar em casa. Logo depois, não precisou rodar muito para ver algo que o perturbou. Dois carros parados, diabolicamente paralelos, foi a visão que teve, naquela estrada nebulosa que não tinha fim. Ficou parado uns instantes, perplexo sem saber o que fazer. O carro da frente era uma viatura, com a sirene ainda ligada e uma das portas abertas. A estrada estava semi-bloqueada, logo, após muito êxitar, resolveu dar uma olhada. No carro de polícia não havia nenhum restício humano por mais que procurasse. Apesar disso, o rádio estava com a frente estourada, e naum reproduzia mais do que um fraco zumbido. Já do carro de polícia teve uma tenebrosa visão do outro carro. Duas pessoas pareciam estar paradas cada uma em um banco. Foi até lá e abriu a porta do moterista. A esta altura não aguentou de medo. Um grito estridente ecoou por toda floresta, ou bosque, ou sejá lá o que fosse aquele amontoado de árvores que beiravam a estrada.As duas pessoas no banco da frente estavam mortas. Eram cadáveres de fato, tinham os pescoços cortados e as faces pálidas, o sangue ainda cheiravam a um frescor escarlate. Era um casal, e tinham uma expressão horrorizada no rosto.Já o rosto de nosso amigo remetia às mais misturadas sensações e sentimentos humanos que alguém poderia sentir. Tudo, a floresta, o sangue ,o cheiro a música, que ainda ecoava em sua cabeça, sem contar o choro... Nesse ponto até ele se surprendeu. De onde viria um choro àquela altura. Com muito receio, espiou o branco traseiro. Era uma criança, embrulhada em um casaco amarelo. A criança possuía uma imensa cabeça, o que provocou nele até um princípio de risada, afinal notar algo assim numa situação como aquela só podia ser mesmo digno de um sádico, ou qualquer coisa que o valha. Logo depois dessas reflexões bizarras, a realidade cai à tona, e correu para abraçar a criança e em um movimento repentino, que não deve ter durado mais do que alguns segundos, enfiou-se no carro junto da criança e numa manobra brusca e arriscada desviou da barreira de carros que bloqueava a estrada. -Criança, o que aconteceu? Aquelas pessoas eram seus pais? Por favor, sei que é dificil, mas você tem que me contar algo. Era algum assasino, estrupador, que diabos aconteceu aos seus pais? A criança agora não chorava mais. Nosso amigo viu no retrovisor aquela criatura transformar seu choro, primeiro numa expressão do mais puro e inocente terror, depois no mais pasmo e medíocre estupefamento, e ainda na mais sárcastica gargalhada que já ouvirá. Antes que ele pudesse entender algo, a tal criança já havia sacado o punhal do casaco, amarelo por fora, e vermelho, rubréo hemogoblimático por dentro, e enfiou garganta adentro do rapaz. O sangue jorrava no volante, e a faca lambuzada reluzia naquela noite escura, de lua encoberta pela densidade das árvores. A criança tirou o excesso de sangue, e guardal novamente sua arma letal no casaco, desatando, "inexplicávelmente", num choro ainda mais forte, esperando a sua sobremesa para aquela noite.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Contos... Adoro

Uma Linda História de Amor......(Vale a pena ler) Quando a vejo dormir,meu sorriso se abre... É tão bom vê-la aqui,deitada ao meu lado... Tão difícil de acreditar que estamos juntos,afinal de contas esperei durante dois anos para sentir o gosto do seu beijo,e o poder do seu abraço,e mais um ano para ouvir um "Eu Te Amo" verdadeiro,uma crise de ciúmes me deixou tão feliz... Quando conheci você, logo imaginei que seria diferente,mas infelizmente me veio a noticia,que namorava a seis anos e pensava em se casar com ele,me entristeci,porém não desisti,era uma paixão diferente,platonica,e tão difícil,afinal você era seis anos mais velha,minha professora,morava em outra cidade e estava quase casada com ele,mas não desisti de você,e dois anos depois as coisas começaram a correr a meu favor... Você terminou com ele,depois de oito anos e uma casa montada,eu ainda era menor,namorava,mas ela sabia de quem eu realmente gostava,decidi jogar tudo pro alto e tentar correr atrás de um amor não correspondido... Cheguei perto de você,e fui te conquistando aos poucos,quando finalmente te roubei um beijo e você correspondeu não acreditei... E a partir desse dia,ficamos juntos,e fomos ficando,porém ele não saia da sua cabeça,mas traição você não perdoava e aqui estava eu,disposto a dar o amor que você tanto merecia,ganhei sua atenção,conquistei seu coração,depois de um ano de namoro descobriu enfim que estava me amando,e que sem mim não conseguia ficar,disse eu te amo,pediu pra eu não ir embora...se entregou,uma noite perfeita,e nessa noite te fiz uma mulher feliz... e hoje dois depois dessa data,ainda não acreditando,estou aqui velando seus sonhos,seu rosto com o formato tão perfeito,seus lábios que me deixaram complemente viciado nesse beijo fantastico... Dou um leve beijo em sua testa,me levanto,infelizmente tenho que trabalhar,escrevo um bilhete: "Linda,hoje pela manhã quando vi você deitada ao meu lado,dormindo tão tranquilamente,velando seu sonho,me deixei sorrir pela alegria de ter a certeza que valeu a pena esperar aqueles dois anos tão dolorosos,para hoje ter você aqui,e passaria de novo,se eu soubesse que seria tão feliz com você ao meu lado,obrigado por tudo,e sem erro digo EU TE AMO..........Por todos os dias que passei te esperando,por todos os dias que passo ao seu lado,por todos os abraços que você me dá quando eu preciso,por todos os beijos que você me dá,pelas trocas de olhares,pela cumplicidade,por todas as noites de prazer,por todas as declarações,por tudo que passamos juntos,e pelos pequenos detalhes que me permite te admirar ainda mais......ah como eu amo você,e por essas lembranças estou indo para o meu trabalho tão feliz,que nada estragará meu dia,pois sei que quando chegar no final dele,cansado,exausto,ás vezes até de mal humor, olho para o estacionamento e dentro do meu carro,seus olhos e seu sorriso vão me fazer esquecer de todos os acontecimentos ruins pelas quais passei no dia, e me lembrarei que o amor me espera..." Deixo o bilhete em cima da mesa junto com o café da manhã,que sileciosamente preparei. Saio para a rua,minha carona me espera,nos comprimentamos,e quando chegamos a um determinado km da estrada,um ônibus de estudantes atravessa a pista,batendo bem de frente conosco,vi todo o filme da minha vida passando por mim,e nele seus sorriso e abraços predominavam as cenas... comecei a chorar por não achar justo isso...depois que as lágrimas escorreram nada mais senti......... ------------------------------------------------------------------- Vi você chorando,me pedindo pra voltar,pois ainda não havia me demostrado o amor que sentia por mim,que me amava e nem tiverá tempo de agradecer ao bilhete...... Abro os olhos,digo que está tudo bem,e explico que através de seus gestos,sei o quanto me ama...... você me abraça e me diz que sentiu muito medo de me perder,e me amava como nunca amou ninguém,e que realmente esses anos que esperei doeram em mim,mas ela iria compensar... Meu amigo infelizmente saiu sem vida,eu fiquei 05 dias em coma na UTI nesse tempo todo sentia você perto de mim,e tive a certeza que valeu todos os dias que esperei pra ter você perto de mim... Hoje recuperado,sem nenhuma cequela graças a Deus,recebi a noticia,que serei pai.........outro sonho que será realizado junto com você.................. OBRIGADO POR TUDO........... E NUNCA SE ESQUEÇA O QUANTO EU TE AMO.....

terça-feira, 12 de maio de 2009

O que escrever no túmulo...

Boa demais -------------------------------------------------------------------------------- SE VOCÊ FOR: ESPÍRITA Volto já. INTERNAUTA www.aquijaz.com.br AGRÔNOMO Favor regar o solo com Neguvon. Evita Vermes. ALCOÓLATRA Enfim, sóbrio. ARQUEÓLOGO Enfim, fóssil. ASSISTENTE SOCIAL Alguém aí, me ajude! BROTHER Fui. CARTUNISTA Partiu sem deixar traços. DELEGADO Tá olhando o quê? Circulando, circulando... ECOLOGISTA Entrei em extinção. ENÓLOGO Cadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma Formol e after tasting que denota presença de Micoorganismos diversos. FUNCIONÁRIO PÚBLICO É no túmulo ao lado. GARANHÃO Rígido, como sempre. GAY Virei purpurina. HERÓI Corri para o lado errado. HIPOCONDRÍACO Eu não disse que estava doente?!?! HUMORISTA Isto não tem a menor graça. JANGADEIRO DIABÉTICO Foi doce morrer no mar. JUDEU O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando Conta da lojinha? PESSIMISTA Aposto que está fazendo o maior frio no inferno.. PSICANALISTA A eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido. SANITARISTA Sujou!!! SEX SYMBOL Agora, só a terra vai comer. VICIADO Enfim, pó!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Maria MAe de Deus

contemplação do mistério do nascimento do Salvador tem levado o povo cristão não só a dirigir-se à Virgem Santa como à Mãe de Jesus, mas também a reconhecê-la como Mãe de Deus. Essa verdade foi aprofundada e compreendida como pertencente ao patrimônio da fé da Igreja, já desde os primeiros séculos da era cristã, até ser solenemente proclamada pelo Concílio de Éfeso no ano 431. Na primeira comunidade cristã, enquanto cresce entre os discípulos a consciência de que Jesus é o filho de Deus, resulta bem mais claro que Maria é a Theotokos, a Mãe de Deus. Trata-se de um título que não aparece explicitamente nos textos evangélicos, embora eles recordem “a Mãe de Jesus” e afirmem que ele é Deus (Jô. 20,28; cf. 05,18; 10,30.33). Em todo o caso, Maria é apresentada como Mãe do Emanuel, que significa Deus conosco (cf. mt. 01,22-23). Já no século III, como se deduz de um antigo testemunho escrito, os cristãos do Egito dirigiam-se a Maria com esta oração: “Sob a vossa proteção procuramos refúgio, santa Mãe de Deus: não desprezeis as súplicas de nós, que estamos na prova, e livrai-nos de todo perigo, ó Virgem gloriosa e bendita” (Da Liturgia das Horas). Neste antigo testemunho a expressão Theotokos, “Mãe de Deus”, aparece pela primeira vez de forma explícita. Na mitologia pagã, acontecia com freqüência que alguma deusa fosse apresentada como Mãe de um deus. Zeus, por exemplo, deus supremo, tinha por Mãe a deusa Reia. Esse contexto facilitou talvez, entre os cristãos, o uso do título “Theotokos”, “Mãe de Deus”, para a Mãe de Jesus. Contudo, é preciso notar que este título não existia, mas foi criado pelos cristãos, para exprimir uma fé que não tinha nada a ver com a mitologia pagã, a fé na concepção virginal, no seio de Maria, d’Aquele que desde sempre era o Verbo Eterno de Deus. No século IV, o termo Theotokos é já de uso freqüente no Oriente e no Ocidente. A piedade e a teologia fazem referência, de modo cada vez mais freqüente, a esse termo, já entrado no patrimônio de fé da Igreja. Compreende-se, por isso, o grande movimento de protesto, que se manifestou no século V, quando Nestório pôs em dúvida a legitimidade do título “Mãe de Deus”. Ele de fato, propenso a considerar Maria somente como Mãe do homem Jesus, afirmava que só era doutrinalmente correta a expressão “Mãe de Cristo”. Nestório era induzido a este erro pela sua dificuldade de admitir a unidade da pessoa de Cristo, e pela interpretação errônea da distinção entre as duas naturezas – divina e humana – presentes n’Ele. O Concílio de Éfeso, no ano 431, condenou as suas teses e, afirmando a subsistência da natureza divina e da natureza humana na única pessoa do Filho, proclamou Maria Mãe de Deus. As dificuldades e as objeções apresentadas por Nestório oferecem-nos agora a ocasião para algumas reflexões úteis, a fim de compreendermos e interpretarmos de modo correto esse título. A expressão Theotokos, que literalmente significa “aquela que gerou Deus”, à primeira vista pode resultar surpreendente; suscita, com efeito, a questão sobre como é possível que uma criatura humana gere Deus. A resposta da fé da Igreja é clara: a maternidade divina de Maria refere-se só a geração humana do Filho de Deus e não, ao contrário, à sua geração divina. O Filho de Deus foi desde sempre gerado por Deus Pai e é-Lhe consubstancial. Nesta geração eterna Maria não desempenha, evidentemente, nenhum papel. O Filho de Deus, porém, há dois mil anos, assumiu a nossa natureza humana e foi então concebido e dado à luz Maria. Proclamando Maria “Mãe de Deus”, a Igreja quer, portanto, afirmar que Ela é a “Mãe do Verbo encarnado, que é Deus”. Por isso, a sua maternidade não se refere a toda a Trindade, mas unicamente à segunda Pessoa, ao Filho que, ao encarnar-se, assumiu dela a natureza humana. A maternidade é relação entre pessoa e pessoa: uma mãe não é Mãe apenas do corpo ou da criatura física saída do seu seio, mas da pessoa que ela gera. Maria, portanto, tendo gerado segundo a natureza humana a pessoa de Jesus, que é a pessoa divina, é Mãe de Deus. Ao proclamar Maria “Mãe de Deus”, a Igreja professa com uma única expressão a sua fé acerca do Filho e da Mãe. Esta união emerge já no Concílio de Éfeso; com a definição da maternidade divina de Maria, os Padres queriam evidenciar a sua fé a divindade de Cristo. Não obstante as objeções, antigas e recentes, acerca da oportunidade de atribuir este título a Maria, os cristãos de todos os tempos, interpretando corretamente o significado dessa maternidade, tornaram-no uma expressão privilegiada da sua fé na divindade de Cristo e do seu amor para com a Virgem. Na Theotokos a Igreja, por um lado reconhece a garantia da realidade da Encarnação, porque – como afirma Santo Agostinho – “se a Mãe fosse fictícia seria fictícia também a carne... fictícia seriam as cicatrizes da ressurreição” (Tract. In Ev. loannis, 8,6-7). E, por outro, ela contempla com admiração e celebra com veneração a imensa grandeza conferida a Maria por Aquele que quis ser seu filho. A expressão “Mãe de Deus” remete ao Verbo de Deus que, na Encarnação, assumiu a humildade da condição humana, para elevar o homem à filiação divina. Mas esse título, à luz da dignidade sublime conferida à Virgem de Nazaré, proclama, também, a nobreza da mulher e sua altíssima vocação. Com efeito, Deus trata Maria como pessoa livre e responsável, e não realiza a Encarnação de seu Filho senão depois de ter obtido o seu consentimento. Seguindo o exemplo dos antigos cristãos do Egito, os fiéis entregam-se Àquela que, sendo Mãe de Deus, pôde obter do divino Filho as graças da libertação dos perigos e da salvação eterna.